Origem da vida
- Agatha Brubacher
- 7 de mar. de 2019
- 2 min de leitura
A curiosidade é uma característica inata, que faz parte da natureza dos seres humanos. Desde a história antiga há indícios de que o ser humano questiona a origem dos homens e dos demais seres vivos. É tema de Biologia para os vestibulares e o Enem.
Inicialmente, sem método científico ou tecnologias que lhes permitissem uma melhor investigação do mundo ao seu redor, os humanos atribuíam os fenômenos para os quais não tinham explicação às forças divinas. Porém, com o tempo e os diferentes avanços científicos, novas tentativas de explicações sem cunhos religiosos foram surgindo. Vamos estudá-las?
Criacionismo: Criacionismo é a teoria que considera que todos os seres vivos foram criados a partir de intervenção divina. Várias culturas e religiões seguem esta ideia. E, até pouco tempo atrás, esta era uma ideia também aceita no meio científico.
Panspermia cósmica: Hipótese que diz que a vida teve origem em outro planeta e foi trazida para o planeta Terra carregada por meteoros que trazia formas de vida bastante simples. Atualmente esta é uma teoria desacreditada, principalmente pelo fato de que ela transfere o “problema” da origem da vida para outro planeta.
Abiogênese ou geração espontânea: É a hipótese que afirma que os seres vivos podem surgir da matéria sem vida. Dizia-se que algumas substâncias possuíam “força vital” capaz de produzir seres vivos. Esta hipótese foi inúmeras vezes testada e supostamente corroborada pelo surgimento “inexplicável” de moscas sobre a carne, ratos em trapos sujos, decomposição de matéria orgânica etc.
O cientista italiano Franceso Redi (1626 – 1698) foi o primeiro a questionar essa ideia, realizando o experimento a seguir:
A Origem da Vida segundo a Ciência
Teoria de Oparin e Haldane: Na década de 1930, trabalhando de forma independente, o cientista russo Aleksander I. Oparin e o cientista escocês John B. S. Haldane chegaram à mesma conclusão: a vida havia surgido na Terra primitiva, a partir de matéria sem vida através de reações químicas que ocorreram durante um longo período de tempo.
Esta é a teoria mais aceita atualmente. Segundo esta teoria, a Terra primitiva era muito quente, com temperatura media de 50ºC, uma vez que a atmosfera era muito fina e não tinha uma composição de gases diferente da atual (haveria metano, amoníaco, hidrogênio e vapor de água).
Dessa maneira, as radiações ultravioletas passavam diretamente para a superfície do planeta. Há evidências de que havia pouquíssimo oxigênio livre. As fortes descargas elétricas das tempestades juntamente com a radiação do Sol promoveram uma série de reações químicas que degradaram as substâncias existentes e as reorganizaram em novas moléculas, dentre elas, substâncias orgânicas como os aminoácidos.
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